quinta-feira, 3 de julho de 2014

Campanha para ajuda na reforma de nossa Casa



Como todos sabem estamos fazendo uma reforma em nossa CABANA, porém, precisamos de ajuda nesta reta final. Somos uma casa de caridade sem fins lucrativos e por isso, contamos com o apoio de nossos amigos assistentes e do corpo mediunico, para darmos prosseguimento ao projeto.
A contribuição pode ser feita em dinheiro ou em material para a obra. 

Qualquer ajuda será muito bem vinda. 

Quem quiser e puder ajudar, entre em contato com:

Carolina: 021 98542-6986 E-mail: carolina.cavalcanti@hotmail.com
Marceli: 021 7826-1447
Saulo: 021 96658-5252
Ou diretamente na cabana com o Pai Vavá de Oxossi, telefone 021 3271-0184.

Nossa página do face é https://www.facebook.com/pages/Cabana-do-Caboclo-Jup%C3%AA/196066267135740?fref=ts

Segue a lista do material faltante:
6 sacos de cimento
* 300 tijolos 19 x 29
* 2 ½ de areia
* ½ de pedra
* 1 ½ aréola
* 4 varas vergalhão 4.2
* 2 varas de ferro 5.16
* 10 tijolos de concreto

Forte abraço a todos e compartilhem esse status.




sexta-feira, 25 de outubro de 2013

TRANSPORTE E DESCARREGO TEM DIFERENÇA SIM!!!




TRANSPORTE E DESCARREGO TEM DIFERENÇA SIM !!!


Em teoria todo mundo sabe o que é um descarrego, tem pessoas que até gostam dele e ficam felizes quando passam por um no terreiro. Mas quem sabe como ele funciona, como pode ser feito e quais as implicações para o médium? E diferenciar um descarrego de um transporte, quem sabe? Pois é sobre isso que falaremos hoje. Vamos lá?

Bom, transporte é quando um médium desenvolvido e capacitado, por determinação do astral, incorpora uma Entidade Espiritual de outro médium, talvez um consulente, que por ainda não ser desenvolvido é incapaz de incorporar este espírito. Podemos dizer que um transporte é feito, por exemplo, quando um Guia Espiritual precisa dar algum recado ao seu médium como a solicitação de uma oferenda; ou quando há a necessidade de um Guia se apresentar para aquele ainda imaturo médium fazendo-se assim mais presente na vida espiritual deste que cheio de duvidas dificulta seu desenvolvimento; ou ainda quando o Guia daquele médium ainda não desenvolvido precisa de ectoplasma, que é a energia vital presente só em seres encarnados, para se energizar ou curar seu corpo astral de ferimentos decorridos de ataques astrais negativos.

Já descarrego é quando a incorporação tem o intuito de limpeza espiritual ou descarga energética. Pode ocorrer de diferentes modos através da incorporação de Exus ou de espíritos negativos. No caso em que o descarrego é feito com a incorporação de um Exu, o médium pode incorporar seu próprio Exu de trabalho para fazer limpeza de energias negativas, para vitalizar o consulente ou para fazer negociações com outros Exus; o médium pode também incorporar o Exu do consulente, normalmente médium em desenvolvimento, para que ele possa fazer a defesa do seu médium, se fortalecer ou pedir uma oferenda para ter instrumentos e elementos de negociação; pode ainda acontecer do médium incorporar um Exu Cósmico ativado pela Lei que, por processo negativo do próprio mental do consulente, é atraído para cumprir sua função paralizadora, desvitalizando ou punindo aquele consulente diante da Lei e da Justiça Divina. Neste caso é a atuação da Lei, quando for permitido e só quando o consulente evoluir espiritualmente, que definirá quando essa atuação se encerra.

No caso em que o descarrego é feito com a incorporação de Espíritos negativos que acompanham o consulente pode acontecer do médium incorporar espíritos sofredores, espíritos doentes e com grande sofrimento, que nos trazem dor, angustia e desanimo; Eguns que são espíritos perdidos no tempo e que por afinidade, simbiose ou ação obsessiva nos negativam; ou Quiumbas, espíritos com maior poder mental negativo que por pagamento de “magias negras” ou por desejo de destruição de um médium ou de um centro atacam de forma poderosa e negativa.

Em todos esses casos o trabalho de descarrego só acontece por permissão da Lei e é a partir de um trabalho religioso, de médiuns preparados onde o único intuito é a caridade, que se tem a grande oportunidade de encaminhamento destes irmãos que necessitam de nossa ajuda para um redirecionamento evolutivo espiritual.

Mas como cuidado é sempre bem vindo, para que se realize um bom trabalho de transporte ou descarrego algumas regras devem ser cumpridas:

1º Todo transporte deverá ser realizado em um templo religioso, pois somente ali haverá uma tronqueira assentada. A tronqueira é um ponto religioso e é a partir deste ponto que Exus atuam religiosamente na vida das pessoas e onde fazem suas negociações.

2º A curiosidade é proibida pois esta é uma das maiores brechas que o próprio médium abre para os ataques do baixo astral. Quando, por envolvimento emocional, o médium quer saber mais do que lhe é permitido surge a curiosidade que é fatal pois o médium se afiniza com aquela vibração e se torna uma isca fácil para espíritos negativos.

3º Excessos como tombos (exagerados) e gritos, são descontrole do médium e além de causar constrangimento para muitos o próprio médium poderá se machucar, sendo ele o único prejudicado.

4º Em qualquer dos casos toda oferenda solicitada deve sempre ser dirigida ao guia espiritual que está sustentando aquele trabalho. É ele quem dará consentimento e autorização para a realização da oferenda.

5º Cuidado com a mão, não há nenhuma necessidade do médium colocar a mão no consulente na hora do descarrego, podendo ele até se prejudicar por cargas energéticas. Quando o médium e o consulente forem de sexo oposto o cuidado deverá ser redobrado para evitar um grande constrangimento e com isso denegrir a imagem do centro espiritual e do trabalho da Umbanda.

Conseguiram entender as diferenças? Ficou claro ou sugiram duvidas? Pensem e comentem com suas opiniões, complementos ou questões ...

Escrita por Sra Monica Carracio ...

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012



Ó SENHOR das matas nesta sua paz eu vou me abrigar
Neste céu de igualdade vou sentir liberdade
com SENHOR vou caçar

Eu vou morar nesse verde, ó OXÓSSI é esperança pra mim
Entre folhas caídas pés no chão vou seguindo eu vou viver
Acordar quando o sol do horizonte nascer me banhar nos seus rios de água à correr
Folhas verdes no frio irão me guardar, santa paz de OXÓSSI vai me agasalhar

OKÊ ARÔ OXÓSSI!!! SALVE O REI DAS MATAS!!!

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Ser umbandista é:

Ser Umbandista é amar a Deus acima de todas as coisas!!!

Ser Umbandista é amar a natureza e respeitá-la, pois Deus está lá!!!

Ser Umbandista é reconhecer que os Orixás são Potências de Deus, 
Divindades, que manifestam as qualidades do Criador de tudo e de todos!!!

Ser Umbandista é ser amante da sabedoria, da virtude, da justiça e da humanidade!!!


Ser Umbandista é ser amigo dos pobres, dos desgraçados que sofrem, dos que choram, dos que têm fome e clamam pelo direito de justiça!!!

Ser Umbandista é querer a harmonia das famílias, a concórdia dos povos, a paz do gênero humano!!!

Ser Umbandista é levar para o terreno prático, aquele formosíssimo preceito de todos os lugares e todos os séculos, que diz com infinita ternura aos homens de todas as raças, desde o alto de uma cruz e com os braços abertos ao mundo: “Amai-vos uns aos outros, formai uma só família, sede irmãos!!! 

Ser Umbandista é pregar a tolerância; praticar a caridade sem distinção de raças, crenças ou opiniões, é lutar contra a hipocrisia e o fanatismo!!!

Ser Umbandista é viver para a realização da Paz Universal, tendo pelos encarnados o mesmo respeito que se dedica aos desencarnados!!! 

Ser Umbandista é ter uma crença religiosa sem tabus ou preconceitos, fundamentada na ética e no bom senso, sem ferir os valores dos bons costumes!!!

Ser Umbandista é respeitar a máxima que diz “somos imagem e semelhança de Deus”, vendo Deus na presença do semelhante e em nós, através de nossas virtudes de Fé, Amor, Conhecimento, Justiça, Lei, Evolução e Geração!!!

Ser Umbandista é dar de graça o que de graça recebemos!!!


SE VOCÊ NÃO REÚNE ESTAS CONDIÇÕES, AFASTE-SE DA UMBANDA!!!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

HINO DA UMBANDA

No último dia 15 de Novembro de 2011 a nossa querida Umbanda, completou 103 anos de existência. Ela foi fundada em Niterói pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas através do Médium Zélio Fernandino de Moraes.

Então nada mais justo do que colocar o nosso hino para podermos comemorar!




HINO DA UMBANDA

"Refletiu a Luz Divina, com todo seu esplendor;
Vem do Reino de Oxalá, Onde há paz e amor;
Luz que refletiu na Terra, Luz que refletiu no Mar;
Luz que veio de Aruanda, para tudo Iluminar;

A Umbanda é paz e amor;
É um mundo cheio de Luz;
É a força que nos da vida;
E a Grandeza nos conduz;

Avante Filhos de Fé, com a nossa Lei não há;

Levando ao Mundo Inteiro, a Bandeira de Oxalá!!!"

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Nossos queridos Pretos-velhos

Depois de mortos, passaram a surgir em lugares adequados, principalmente para se manifestarem. Ao se incorporarem, trazem os Pretos-Velhos os sinais característicos das tribos a que pertenciam. Os Pretos-velhos são nossos Guias ou Protetores, só têm fio de conta (Guia) na Umbanda. Usam branco ou preto e branco. Essas cores são usadas porque, sendo os Pretos-Velhos almas de escravos, lembram que eles só podiam andar de branco ou xadrez preto e branco, em sua maioria. Temos também a Guia de lágrima de Nossa Senhora, semente cinza com uma palha dentro. Essa Guia vem dos tempos dos cativeiros, porque era o material mais fácil de se encontrar na época dos escravos, cuja planta era encontrada em quase todos os lugares.


O termo “Velho”, “Vovô” e “Vovó” é para sinalizar sua experiência, pois quando pensamos em alguém mais velho, como um um vovô ou uma vovó subentendemos que essa pessoa já tenha vivido mais tempo, adquirindo assim sabedoria, paciência, compreensão. É baseado nesses fatores que as pessoas mais velhas aconselham. No mundo espiritual é bastante semelhante, a grande característica dessa linha é o conselho. É devido a esse fator que carinhosamente dizemos que são os “Psicólogos da Umbanda”.



CARACTERISTICAS:
Irradiação
Todos os Pretos-Velhos vem na linha das Almas, mas cada um vem na irradiação de um Orixá diferente.
Fios de Contas (Guias)
Muitos dos Pretos-Velhos Gostam de Guias com Contas de Rosário de Nossa Senhora, alguns misturam favas e colocam Cruzes ou Figas feitas de Guiné ou Arruda.
Roupas
Preta e branca; carijó (xadrez preto e branco). As Pretas-Velhas às vezes usam lenços na cabeça e/ou batas; e os Pretos-Velhos às vezes usam chapéude palha.
Bebida
Café preto, vinho tinto, vinho moscatel, cachaça com mel (às vezes misturam ervas, sal, alho e outros elementos na bebida).
Dia da semana:Segunda-feira
Chakra atuante:básico ou sacro
Cor representativa:preto e branco;
Fumo:cachimbos ou cigarros de palha.
Obs:Os Pretos-Velhos às vezes usam bengalas ou cajados.

Mensagem:

"Cada um colherá aquilo que plantou. Se tu plantaste vento colherás tempestade. Mas, se tu entenderes que com luta o sofrimento pode tornar-se alegria vereis que deveis tomar consciência do que foste teu passado aprendendo com teus erros e visando o crescimento e a felicidade do futuro. Não sejais egoísta, aquilo que te fores ensinado passai aos outros e aquilo que recebeste de graça, de graça tu darás. Porque só no amor, na caridade e na fé é que tu podeis podeis encontrar o teu encontrar o teu caminho interior, a luz e DEUS” (Pai Cipriano).

terça-feira, 8 de novembro de 2011

FÉ, ESPERANÇA, CONSOLAÇÕES




Leon Denis

A fé é a confiança da criatura em seus destinos, é o sentimento que 

a eleva à infinita Potestade, é a certeza de estar no caminho que vai ter à verdade. A fé cega é como farol cujo vermelho clarão não pode traspassar o nevoeiro; a fé esclarecida é foco elétrico que ilumina com brilhante luz a estrada a percorrer.
Ninguém adquire essa fé sem ter passado pelas tribulações da dúvida, sem ter padecido as angústias que embaraçam o caminho dos investigadores. Muitos param em esmorecida indecisão e flutuam longo tempo entre opostas correntezas. Feliz quem crê, sabe, vê e caminha firme. A fé então é profunda, inabalável, e habilita-o a superar os maiores obstáculos. Foi neste sentido que se disse que a fé transporta montanhas, pois, como tais, podem ser consideradas as dificuldades que os inovadores encontram no seu caminho, ou seja, as paixões, a ignorância, os preconceitos e o interesse material.
Geralmente se considera a fé como mera crença em certos dogmas religiosos, aceitos sem exame. Mas a verdadeira fé está na convicção que nos anima e nos arrebata para os ideais elevados. Há a fé em si próprio, em uma obra material qualquer, a fé política, a fé na pátria. Para o artista, para o pensador, a fé é o sentimento do ideal, é a visão do sublime fanal aceso pela mão divina nos alcantis eternos, a fim de guiar a Humanidade ao Bem e à Verdade.
É cega a fé religiosa que anula a razão e se submete ao juízo dos outros, que aceita um corpo de doutrina verdadeiro ou falso, e dele se torna totalmente cativa. Na sua Impaciência e nos seus excessos, a fé cega recorre facilmente à perfídia, à subjugação, conduzindo ao fanatismo. Ainda sob este aspecto, é a fé um poderoso incentivo, pois tem ensinado os homens a se humilharem e a sofrerem. Pervertida pelo espírito de domínio, tem sido a causa de muitos crimes, mas, em suas conseqüências funestas, também deixa transparecer suas grandes vantagens.
Ora, se a fé cega pôde produzir tais efeitos, que não realizará a fé esclarecida pela razão, a fé que julga, discerne e compreende? Certos teólogos exortam-nos a desprezar a razão, a renegá-la, a rebatê-la. Deveremos por isso repudiá-la, mesmo quando ela nos mostra o bem e o belo? Esses teólogos alegam os erros em que a razão caiu e parecem, lamentavelmente, esquecer que foi a razão que descobriu esses erros e ajudou-nos a corrigi-los.
A razão é uma faculdade superior, destinada a esclarecer-nos sobre todas as coisas. Como todas as outras faculdades, desenvolve-se e engrandece pelo exercício. A razão humana é um reflexo da Razão eterna. É Deus em nós, disse São Paulo. Desconhecer-lhe o valor e a utilidade é menosprezar a natureza humana, é ultrajar a própria Divindade. Querer substituir a razão pela fé é ignorar que ambas são solidárias e inseparáveis, que se consolidam e vivificam uma à outra. A união de ambas abre ao pensamento um campo mais vasto: harmoniza as nossas faculdades e traz-nos a paz interna.
A fé é mãe dos nobres sentimentos e dos grandes feitos. O homem profundamente firme e convicto é Imperturbável diante do perigo, do mesmo modo que nas tribulações. Superior às lisonjas, às seduções, às ameaças, ao bramir das paixões, ele ouve uma voz ressoar nas profundezas da sua consciência, instigando-o à luta, encorajando-o nos momentos perigosos.
Para produzir tais resultados, necessita a fé repousar na base sólida que lhe oferecem o livre exame e a liberdade de pensamento. Em vez de dogmas e mistérios, cumpre-lhe reconhecer tão-somente princípios decorrentes da observação direta, do estudo das leis naturais. Tal é o caráter da fé espírita.
A filosofia dos Espíritos vem oferecer-nos uma fé racional e, por isso mesmo, robusta, O conhecimento do mundo invisível, a confiança numa lei superior de justiça e progresso imprime a essa fé um duplo caráter de calma e segurança.
Efetivamente, que poderemos temer, quando sabemos que a alma é imortal e quando, após os cuidados e consumições da vida, além da noite sombria em que tudo parece afundar-se, vemos despontar a suave claridade dos dias infindáveis?
Essencializados da idéia de que esta vida não é mais que um instante no conjunto da existência integral, suportaremos, com paciência, os males inevitáveis que ela engendra. A perspectiva dos tempos que se nos abrem dar-nos-á o poder de dominar as mesquinharias presentes e de nos colocarmos acima dos vaivéns da fortuna. Assim, sentir-nos-emos mais livres e mais bem armados para a luta.
O espírita conhece e compreende a causa de seus males; sabe que todo sofrimento é legítimo e aceita-o sem murmurar; sabe que a morte nada aniquila, que os nossos sentimentos perduram na vida de além-túmulo e que todos os que se amaram na Terra tornam a encontrar-se, libertos de todas as misérias, longe desta lutuosa morada; conhece que só há separação para os maus. Dessas crenças resultam-lhe consolações que os indiferentes e os cépticos ignoram. Se, de uma extremidade a outra do mundo, todas as almas comungassem nessa fé poderosa, assistiríamos à maior transformação moral que a História jamais registrou.
Mas essa fé, poucos ainda a possuem, O Espírito de Verdade tem falado à Terra, mas insignificante número o tem ouvido atentamente. Entre os filhos dos homens, não são os poderosos os que o escutam, e, sim, os humildes, os pequenos, os deserdados, todos os que têm sede de esperança. Os grandes e os afortunados têm rejeitado os seus ensinos, como há dezenove séculos repeliram o próprio Cristo. Os membros do clero e as associações sábias coligaram-se contra esse “desmancha-prazeres”, que vinha comprometer os interesses, o repouso e derruir-lhes as afirmações. Poucos homens têm a coragem de se desdizerem e de confessarem que se enganaram. O orgulho escraviza-os totalmente! Preferem combater toda a vida esta verdade ameaçadora que vai arrasar suas obras efêmeras. Outros, muito secretamente, reconhecem a beleza, a magnitude desta doutrina, mas se atemorizam ante suas exigências morais. Agarrados aos prazeres, almejando viver a seu gosto, Indiferentes à existência futura, afastam de seus pensamentos tudo quanto poderia induzi-los a repudiar hábitos que, embora reconheçam como perniciosos, não deixam de ser afagados. Que amargas decepções irão colher por causa dessas loucas evasivas!
A nossa sociedade, absorvida completamente pelas especulações, pouco se preocupa com o ensino moral. Inúmeras opiniões contraditórias chocam-se; no meio desse confuso turbilhão da vida, o homem poucas vezes se detém para refletir.
Mas todo ânimo sincero, que procura a fé e a verdade, há de encontrá-la na revelação nova. Um influxo celeste estender-se-á sobre ele a fim de guiá-lo para esse sol nascente, que um dia Iluminará a Humanidade Inteira. (Leon Denis, Depois da Morte, Quinta Parte, cap. 44.)