O pouco que sei deste lindo caboclo é o suficiente para ter certeza da sua grandeza e o que representa pra mim.
Não me sendo possível relatar detalhes minuciosos sobre sua vida encarnado, colhi alguns fatos importantes, narrados a mim por terceiros, que tenho a satisfação e o orgulho de lhes contar.
Ele foi um índio genuinamente brasileiro, das matas do estado de Goiás. Sua passagem para o Mundo Espiritual deu-se antes do descobrimento desta terra. Brasil.
Não desencarnou em luta, nem por acidente nas matas. Sua ida para o Plano Espiritual foi por velhice, acompanhada por doenças da mesma.
Pertenceu a uma tribo que não mais existe, quando o homem branco chegou às matas pertencentes ao seu povo, já não mais existiam. Foi uma das muitas tribos e povos que, até os dias de hoje, não se conseguiram identificar e nada saber.
É maravilhoso o seu trabalho, a sua Missão na Umbanda, com todo o conhecimento que ganhou, por certo através de merecimento, da Aruanda; pregando a paz, sabedoria, humildade e ensinamentos de como compreendermos e respeitarmos a Força e o Axé da nossa Mãe Terra.
Em 16/07/1962, este lindo Caboclo me prestigiou com sua Primeira Incorporação. A sua presença aqui na Terra foi deslumbrante para mim, neste momento, soube que eu havia sido escolhido por ele para, como um aparelho, transmitir à todos seus Ensinamentos, seu Amor. Foi magnífico, indescritível!
Este Caboclo, falangeiro de Oxossi, tem sido um presente de Olorum para mim.
Hoje ele exerce a função de Chefe de Terreiro da Cabana que leva seu nome, nos dando provas de Amor e Humildade.
Caboclo Jupê, seu nome é Energia, é Força!
Saravá Caboclo!
